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Nasceu
na Itália, cidade pitoresca de Bucchiânico, em 25 maio, de 1550. Sua mãe era de idade
avançada e não tinha nenhum filho. Na véspera do nascimento Camila teve um
sonho misterioso, que deixou-a muita apreensiva e inquieta. Viu nesse sonho uma
criança trazendo no peito uma cruz vermelha e seguida por um bando de
pequeninos, todos assinalados com a mesma cruz vermelha.
No
dia do nascimento, Camila desceu até a estrebaria, gemendo e se contorcendo em dores de parto,
deitou-se sobre a palha, o feno dos animais, e ali nasceu o menino.
Sua
mãe veio a falecer em 1563, com 73 anos de idade. O Pai era comandante da
fortaleza de Pescara, vinha poucas vezes a Bucchianico, o filho acabou sendo
entregue aos cuidados de estranhos, e ai teve muita liberdade, aprendendo há
muitas coisas erradas, como jogar, o que
levaria há muitas ruínas mais tarde.
Após
a morte do Pai, Camilo contraiu uma ferida, uma chaga no peito do pé direito,
que infeccionou e tornou-se profunda e incurável.
Camilo
levava uma vida louca, se acabando e gastando todo o seu dinheiro em paixões
mundanas, jogos. Um dia, foi tocado pelo remorso da vida louca que levava,
acabando e gastando seu dinheiro no jogo, chegou a fazer voto de entrar em um
convento franciscano. Não foi aceito, porque era moço jovem, que ainda achavam
que ainda não estava certo da vocação, e aquela chaga do pé o impedia de
exercer essa vida.
Resolver
ir para Roma, para se tratar da ferida
que o atormentava. Procurou um hospital, e lá recebeu acolhimento, com a
condição de prestar algum tipo de serviço como auxiliar os enfermeiros. Mas não
se deu bem. Não agradou os responsáveis pelo Hospital, pois era jovem, não
tinha responsabilidade, não tinha discernimento, discutia com todos, se
envolvia em jogos, e acabou sendo dispensado do hospital.
Depois
de expulso do hospital, alistou entre os militares, combatendo contra os
turcos, mas se envolvendo-se em confusão
com seus companheiros, sendo recriminado verbalmente pelo sargento mor da
corporação. Camilo foi transferido para
outra guarnição na Ilha de Corfú, caiu febril, vitima de epidemia, e ficou
entre a vida e morte, chegou até receber os últimos sacramentos, mas
recuperou-se. Envolveu-se em vários momentos com jogatina, gastava tudo o que
tinha e o que não tinha, chegando até a empenhar coisas pessoais suas para
pagar divida de jogo. No caminho para Nápoles,
embarcação que o levava foi tomada por uma violenta tempestade, que atemorizado o fez refletir novamente, prometendo se
converter e prometendo tentar entrar no convento. Mas esqueceu-se em seguida da
promessa, entregou-se à paixão pelo jogo novamente, perdendo até o que não
tinha em jogo. Chegou a perder até suas vestes, sendo humilhado em praça
pública. Esteve em profunda miséria, não tinha dinheiro algum, foi acolhido por
um senhor bondoso para a construção de um convento.
Padre
Angelo, o guardião do convento, aconselhou-o bastante, porque era um homem
zeloso, tinha palavras de fogo quando falava das coisas de Deus, e exortava
Camilo a fugir de todas as tentações e a voltar as costas para o Diabo. As
palavras do sacerdote lhe ficaram gravadas na mente, e foram meditadas durante
um viagem que fez para entregar uma esmola. Durante a viagem foi tomado por uma
dor profunda e amarga, o peso dos pecados cometidos durante sua vida. Chorou,
caiu por terra, bateu no peito pedindo a
misericórdia divida, prometendo fazer penitencia. E ficou por um bom tempo
bradando e chorando, batendo no peito, enfim a graça havia triunfado em sua
vida. Era o dia da festa da Purificação de Nossa Senhora, 02 de fevereiro do
ano de 1575, foi o grande dia de Camilo, o qual comemorava sempre cheio de
alegria, o dia de sua conversão.
Voltou
ao convento, e após a narrativa, foi acolhido por lá, e passou a levar uma vida
de penitência e obediência, mas a chaga do pé e as dores da perna, voltaram a
atormentá-lo, e acabou sendo dispensado
porque os superiores achavam que era impossível ele continuar nessas condições,
e com tristeza enorme pariu para Roma. Procurou tratamento em Roma, e quando
chegou ao Hospital, viu muitos doentes, com moléstias repugnantes, enfermeiros
sem piedade e sem paciência, que logo entendeu o porque o Senhor o chamava naquela
lugar. Dedicou-se muito mais a cuidar dos doentes, com paciência, amor,
dedicação, do que da sua própria ferida, e era chamado de o anjo da caridade.
Ficou por quatro anos por lá, quando a chaga pareceu curada, resolveu voltar
para o convento. Foi recebido com muita alegria, viveu santamente os dias de
postulado e os meses de noviciado, mas por pouco tempo, porque Deus tinha
outros planos para Camilo. A chaga do pé de novo se abre e com supuração cada
vez maior, e ai resolveu definitivamente voltar para Roma, e doar-se inteiramente
a serviço dos enfermos, era a missão que a providência divina lhe havia
reservado.
No
hospital em Roma, foi empossado como diretor, já que o mordomo atual estava em
licença, e foi um administrador de raros dotes, cuidando com muito zelo, da
economia, da escrituração, cortando abusos, maus costumes, afastando
enfermeiros maus elementos, enfermeiros sem respeito humano e levando vida de penitência,
oração, obediência, e serviço aos
doentes. Mas, convenceu-se que todo o rigor, toda a
disciplina seriam inúteis sem a formação espiritual formado por bons
enfermeiros que trabalhassem por amor, promovendo o bem dos enfermos e a
salvação das almas.
Foi
quando teve uma inspiração para criar, para instituir uma companhia de homens
piedosos que aceitassem generosamente a missão de socorrer os pobres enfermos,
sem preocupação de recompensa ou pagamento, que o fizessem com ternura, com benevolência.
Contou logo suas ideias a alguns amigos do hospital, que comovidos, logo
trataram de acompanhá-lo nessa ideia, já partindo dali trataram de criar logo
um oratório.
Era
difícil a assistência espiritual dos sacerdotes
no Hospital. Alguns desses, sem
zelo e com receio ou repugnância dos doentes, os abandonavam e mal acabavam de
administrar a unção dos enfermos e o viático, abandonavam os doentes. Foi
quando Camilo teve uma nova inspiração: tornar-se sacerdote para poder estar
ainda mais perto, e servir melhor os enfermos.
Em
26 maio de 1584 Camilo foi ordenado
sacerdote. Impossível dizer quanto alegre, ficou sua alma. Após essa data
retirou-se por duas semanas em retiro e orações, silencio, para poder subir
melhor ao altar do Senhor.
Em
setembro de 1584, estava iniciada a congregação dos ministros dos
enfermos, na primeira comunidade
escolhida por Camilo, o pequeno santuário da Virgem, para dar inicio a obra tão
sonhada por ele, e ali estabeleceram regulamento a ser observado, e começaram a
exercer heroicamente a caridade no serviço dos enfermos causando grande
edificação a todos.
No
hospital Camilo e seus companheiros, tratava os mais repugnantes, os mais
imundos, os mais grosseiros e difíceis. Sofria dolorosas humilhações. Os
Hospitais eram muito desorganizados, e havia muitos abusos por lá. Camilo e
seus companheiros davam provas de tanta caridade e fervor que provocavam o
entusiasmo e fervor de muita gente, e muitos se sentiam a vocação de
enfermeiro.
Camilo
e seus companheiros foram recebidos pelo Papa naquela época, para apresentarem
a ordem, e o Papa concordou que eles passassem a trazer o distintivo, uma cruz
vermelha sobre o peito na batina e no manto para alegria de Camilo e seus
companheiros.
Os
ministros dos enfermos, iam trabalhando, socorrendo a toda espécie de
enfermidade que aparecia. Certa vez um navio de soldados da Espanha chegou no
porto naquela época, e não puderam desembarcar porque uma peste terrível
assolava a tripulação, e morriam inúmeros soldados em estado miserável. Os
ministros de enfermos voaram para lá cheios de zelo e era edificante vê-los
acudindo os empestados com carinho, dedicação e amor. Dia e noite não tinham
descanso, em meio de gemidos, gritos alucinantes, um mau cheio terrível
insuportável, um ambiente de imundice e miséria.
Camilo
viveu num das épocas mais trágicas da história da Igreja e de Roma. Além de
heresias e lutas politicas e guerras, as pestes assolavam a Europa e
principalmente a Itália. No verão de agosto de 1590 uma terrível e devastadora
febre pestilencial assolou os arrebaldes de Roma. Era um espetáculo de dor e miséria.
Por toda a parte doentes e cadáveres. Um cheiro insuportável. Enfermos atirados
ao chão e abandonados. Jaziam no mesmo leito, pai, mãe, filhos, morrendo de
fome e de peste sem uma pessoa que os ajudasse.
Padre
Camilo vendo tudo isso, foi depressa bater à porta de Cardeais e de alguns
ricos, mobilizando um exercito de médicos, farmacêuticos e enfermeiros.
Arranjou provisões de mantimentos, enfim comandou pessoalmente essa missão, indo
a casas, arrobando portas, janelas, para retirar vitimas da peste abandonadas
dentro de suas casas.
Roma,
além da peste, sofria da fome. Uma fome terrível, que obrigavam as criaturas
racionais, a comerem erva e capim para não morrerem.
O
governo de Roma tomou medida rigorosa em face da peste e da crise de fome e
frio que assolava aquele país. Obrigou a se retirarem da cidade os que tinham
vindo de outras regiões. Uma embarcação
estava repleta de infelizes que iam partir. A embarcação estava cheia de gente
em condições de miséria e sofrimentos dolorosos. O Padre Camilo roga ao Capitão
que liberte os infelizes, se responsabilizando pela sustentação e tratamento
dos enfermos. Depois de muito insistir,
depois de implorar aos pés do Capitão, ele acabou cedendo, e deixando uns
poucos enfermos, os que estavam em estado grave. Camilo, tomou os enfermou,
levou-os ào Hospital, e tratou-os carinhosamente um a um.
Quanto
havia guerra, Camilo e seus filhos eram chamados para dar assistência médica, e
assistência espiritual aos soldados. E vivia em estado de contemplação de
Jesus. Permanecia como em estado de êxtase servindo aos enfermos em adoração e
atos de amor a Jesus. Servia aos pobres
doentes, sempre em atitude de reverencia e amor, lembrando-se da presença de
Deus. Beijava a mão dos miseráveis, pedindo-lhes que obtivessem de Nosso Senhor
Misericórdia para ele. Suportava as maiores e mais pesadas injúrias dos
enfermos sem dizer palavras. Recebia os
enfermos da pior classe de gente, os pobres sem família, criminosos, sempre com
a maior paciência e benevolência.
Camilo
lavava os pobres doentes mais repugnantes que chegavam nos hospitais num estado
miserável, cortava-lhes as unhas e cabelos, e só a partir daí começava o
tratamento dos doentes. Exigia muita limpeza, muita higiene, nos doentes como
em todo o prédio dos hospitais.
Ao
socorrer os enfermos, ao dar-lhes alimentos, Camilo sempre dizia uma palavrinha
de coisas espirituais, uma exortação à paciência, à conformidade com a vontade
de Deus. Tinha o maior cuidado para que não morressem nenhum doente sem os
últimos sacramentos, por isso que se fez sacerdote para poder de modo especial socorrer espiritualmente os
enfermos e agonizantes.
Nos
hospitais, queria sempre e exigia, a presença de Jesus sacramentado. O grande
hóspede não podia e não deveria faltar em nenhuma casa dos ministros dos
enfermos, e sempre com muita frequência.
Camilo
foi grande devoto de N.Senhora desde a infância. Aprendeu a ama-la nos braços
de sua mãe. Desde a conversão rezava diariamente o Oficio da Bem-aventurada
Virgem.
O
sofrimento acompanhou todos os passos de Camilo. Nada dava descanso ao corpo
sempre mortificado e tratado com rigor. As fadigas dos hospitais e por ocasião
das pestes o deixava esgotado, e nunca cedia.
O
grande martírio de Camilo, sem dúvida, foi a dolorosa e horrenda chaga no pé
que agora tomava a perna e o pé abrindo-se em carne viva, deixando aparecer os
ossos e que doía e queimava como fogo ou pontas de faca penetrante. Além dessa
chaga no pé, Camilo ainda suportava outros sofrimentos. Uma hérnia inguinal que
o fez sofrer durante trinta e oito anos, obrigando os médicos a fazer uma cinta
de ferro incômoda, e, dizia: esse é o doce vínculo que mantenho com Jesus.
Tinha dois calos na planta dos pés doloridos e enormes, e Camilo tinha a
impressão de pisar sobre espinhos. Sofria de cólicas renais, que sofreu durante
dez anos, e cerca ocasião, o levou às portas da morte. Camilo também sofria de
um fastio (falta de apetite) permanente, que o fez aborrecer nos últimos meses
de vida, e mesmo assim bendizia ào Senhor, porque permitia ocasião de fazer
penitência.
Em
1594 irrompeu peste em Gênova, Camilo e
seus companheiros foram a luta em socorro dos flagelados. Em 1597 houve outro
surto de febre pestilência em Roma, e lá estavam eles novamente.
Em
1600 o flagelo da peste chegou a Nola, Camilo e seus fiéis soldados da cruz
vermelha, partem para o campo de batalha em socorro dos necessitados. O horror
de novo e a morte estavam em todos os lados. Cadáveres pelas ruas sem que
ninguém ào menos pudesse sepulta-los. Enfermos gemiam por todas as partes. E os
ministros dos enfermos se multiplicaram pelas ruas, socorrendo e ajudando
aqueles miseráveis.
Em
1606 foi a vez de Nápoles sofrer com a epidemia, e chegava a morrer somente num
hospital, cerca de vinte a trinta pessoas por dia, e nessas assistências todas,
sempre acabavam fazendo vitimas também dentre os soldados da cruz vermelha.
Camilo
mesmo doente, cansado arrastando a perna, percorria em poucos meses, varias
cidades da Itália, em visitas às residências, e hospitais, onde seus filhos
lutavam heroicamente em socorro dos pobres e enfermos.
Camilo
estava doente, cansado, e mesmo assim não parava um instante. Mesmo doente,
visitava os hospitais, e casas por onde andava, sempre dispostos a sofrer,
lutar pelos enfermos e os pobres até que lhe esgotassem todas as forças. E
dizia: o bom soldado morre no campo de batalha, o marinheiro no mar, e o
ministro dos enfermos portanto deve
morrer no hospital. O meu repouso é socorrer os enfermos. Andava como em êxtase,
fora de si, numa alegria imensa, de leito em leito, servir os doentes, dar-lhes alimento na boca,
remédios, arrumando-lhes os travesseiros com tanto amor e alegria como se
servisse a Jesus Cristo em pessoa.
Camilo
fez viagem junto com o novo superior da ordem, Pe. Francisco Antônio, para
visitar as casas da ordem, passaram por várias cidades, e Camilo foi
praticamente se arrastando, já que estava muito doente, debilitado, e sentindo
que a morte se aproximava pediu para que voltasse para Roma, onde deveria se
preparar para morrer.
Camilo
já estava reduzido a pele e ossos, havia trinta meses que não podia se
alimentar como era necessário, pelas náuseas que o atormentavam. Mesmo assim
encontrava forças sobrenaturais para se preocupar com tudo em sua volta. Ainda
recebeu o corpo e sangue de Cristo, encontrou forças para bater no peito e
confessar para Jesus: “Senhor eu confesso, nada fiz de bom e sou
miserável pecador, só me resta a esperança na vossa Divina Misericórdia e no
vosso preciosíssimo sangue!” Também encontrou forças ainda para
dirigir palavras de exortação aos seus filhos queridos dizendo: “Observai
bem a regra! Haja entre vós uma grande união e muito amor. Amai e muito a vossa
ordem, trabalhai com alegria nesta vinha do Senhor”.
E
com grande humildade pediu perdão ao Padre, na frente de todos, pelos maus
exemplos que poderia ter dado, e pedia, suplicava humildade a Jesus a sua
salvação, clamava pelo sangue preciosíssimo de Jesus, esperando a boa nova da
salvação, esperando a sua recompensa.
E
esse dia chegou, quatorze de julho de 1614. Na missa pela manhã, ainda recitou
o Credo em voz alta. Clamou durante a oração: “ajudai meus irmãos, oração! oração!
para que o Senhor me salve! “Batia com força no peito, Meu
Deus misericórdia, pelo vosso preciosíssimo sangue. Ao meio dia
saudou Nossa Senhora já sentindo as forças se acabando. Os filhos se juntam à
ele recitando salmos e ladainhas, e a oração dos agonizantes.
Nessa
hora, nos últimos instantes, o Padre disse aos ouvidos de São Camilo: Meu Padre
já que Deus os chama, ponde nesta hora toda confiança em Jesus Cristo
crucificado e no seu precioso Sangue, derramado por nós.A face do Santo se iluminou, e com a cabeça
dava sinais de gratidão por aquela piedosa lembrança, que ele havia pedido para
não o deixasse esquecer. Camilo movia os lábios e ao recitar o padre a oração:
Mansa e alegre te apareça a face de Jesus Cristo Camilo expirou suavemente sem
uma contração de face, como quem adormece placidamente.
E que milagre, ao preparem os funerais, os médicos notaram
que a horrenda chaga da perna estava cicatrizada completamente. E ao ser exposto
na Igreja o povo invadia o templo e clamava: Santo! Santo! E que a Igreja o
viria proclamar em 1746 numa solenidade memorável coloca entre os santos o
grande e incomparável pai e modelo dos enfermos.
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FRASES DE SÃO CAMILO DE LELLIS:
- Que cegueira a minha, a de não vos ter
conhecido antes e mais cedo, Senhor! Porque não empreguei toda a minha vida em
vos servir? Perdoai, Senhor, a este pecador!.
- Já que Deus não me quis naquele convento,
naquele estado de penitência, onde tanto desejei viver e morrer, é sinal de que
me quer aqui no serviço desses pobres enfermos.
- Meus irmãos , pensai bem que os enfermos
são as pupilas e o coração de Deus, e o que fizerdes a estes pobrezinhos é
feito ao próprio Deus.
- Ó meu Senhor tão bom, Senhor
misericordioso, aplacai vossa ira contra esta cidade e contra estas pobres e
abandonadas criaturas. Aceito, padecer todos os males por eles, ou então meu
Deus, recebei em paz meu espirito, fechai meus olhos doloridos, para que não
vejam tanta ruina e tanta miséria. (Camilo, após Capitão permitir que
miseráveis doentes com peste, permanecessem na cidade, para que os tratassem)
- Assistir os enfermos com carinho de uma mãe
para com seu único filho doente. – Sobre a missão da ordem.
-- OS enfermos são s pupilas do coração de
Jesus, e o que fizermos por eles faremos
ao próprio Deus.
- O pobre é Jesus Cristo! Somos servos e
escravos dos enfermos.
- Servir ao doente é servir a Jesus Cristo e
não merecemos tanta honra.
- Meus irmãos, desapegai vosso coração d
terra e pensai que ides receber dentro de vós aquele Senhor que criou o céu a
terra e todo o mundo. Aquele que vos deu a existência e se encarnou e morreu
por nós, aquele que nos preparou o céu se formos bons e o inferno se formos
maus, tomai cuidado para não o receberdes em pecado.
- Nas vossas mãos ó Mãe, dizia Ele, entrego
todos os pedidos de graças a Deus Nosso Senhor e tudo espero de vós. Ai de nós
pecadores se não tivéssemos esta grande advogada no céu.
- O mundo é uma morada de aluguel, onde se
passa onde se passa a noite e uma parte da manhã. A vida está nas mãos do
Senhor, Feliz de quem pratica o bem
neste mundo...
- A morte virá, virá talvez esta noite ou
amanhã, quando o Nosso Senhor quiser! Bem-aventurado os que vigiam. Façamos o
bem enquanto é tempo.
- Alegrei-me pelo que disseram: irei À casa
de meu Senhor!
- Muito bem, estou muito bem, sobretudo
porque estou em viagem para o paraíso! Porque não hei de estar feliz? Que
melhor noticia poderiam me ter dado? ( Estava debilitado , já desenganado pelo
médicos)
- Rezai por mim! Sou um pobre pecador! Se eu
me salvar rezarei por vós no céu.
- Ainda, ó meu Deus, que por meus horrendos
pecados seja merecer de mil infernos, espero me salvar pelas promessas de
Cristo!
- Lembre aos meus ouvidos ( na hora da morte)
do sangue de Jesus derramado pela nossa
salvação, porque nele pus toda minha esperança.
- Senhor eu confesso, nada fiz de bom e sou
miserável pecador, só me resta a esperança na vossa Divina Misericórdia e no
vosso preciosíssimo sangue! (Pouco antes de morrer, recebia o corpo e o sangue
de cristo, batia no peito e dizia)
- Ó Senhor quanto vos devo! Quanto vos
agradeço! E abrindo os braços em cruz levantava os olhos ao céu...(nas horas
antes de sua partida)
Jesus. O senhor! http://blogdoespoti.blogspot.com/ |
ORAÇÂO DO ENFERMO
Senhor,
coloco-me diante de ti em atitude de oração. Sei que me ouves, tu me conheces.
Sei que estou em ti e que tua força está em mim. Olha para meu corpo marcado
pela enfermidade. Sabes, Senhor, quanto me custa sofrer. Sei que não te alegras
com o sofrimento de seus filhos.
Dá
me, Senhor, força e coragem para vencer os momentos de desespero e de cansaço.
Torna-me paciente e compreensivo. Ofereço minhas preocupações, angústias e
sofrimentos, para ser mais digno de ti.
Aceita
Senhor, que eu uma meus sofrimentos aos do teu filho Jesus, que por amor aos
homens deu sua vida na cruz. Peço ainda Senhor: ajuda aos médicos e enfermeiros
a terem para com os doentes a mesma dedicaão e amor de são Camilo.
Amém.
Espoti- Dez 2010