CORAÇÕES CURADOS PELO PAI...

 
Parábola do filho prodigo, ou também conhecida como parábola do amor misericordioso de Deus. O filho mais novo se revolta com a vida e com todos, chega ao Pai e pede a parte da herança, porque quer ser o dono de sua vida, de seu destino,  não conhece, não sabe que fomos criados gerados por Deus, e somente a Ele pertencemos.  Se revolta por que quer ser independente, quer ser autossuficiente, sendo outro grave erro da humanidade de hoje. Normalmente quando se pede herança? Quando se morre, não é verdade? Então foi como que dizer ao Pai: Para mim você morreu, e está enterrado. Já pensou na cena? Já pensou como ficou aquele Pai.

 
“ Um homem tinha dois filhos. 12.O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. 13.Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente. 14.Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria. 15.Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. 16.Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. 17.Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! 18.Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; 19.já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados. 20.Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. 21.O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22.Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. 23.Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. 24.Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa”. Lc 15, 11-24
 
Parábola do filho prodigo, ou também conhecida como parábola do amor misericordioso de Deus. O filho mais novo se revolta com a vida e com todos, chega ao Pai e pede a parte da herança, porque quer ser o dono de sua vida, de seu destino,  não conhece, não sabe que fomos criados gerados por Deus, e somente a Ele pertencemos.  Se revolta por que quer ser independente, quer ser autossuficiente, sendo outro grave erro da humanidade de hoje. Normalmente quando se pede herança? Quando se morre, não é verdade? Então foi como que dizer ao Pai: Para mim você morreu, e está enterrado. Já pensou na cena? Já pensou como ficou aquele Pai.
Queridos quantos jovens abandonam suas casas hoje em busca dessa liberdade. Não aceitam mais os conselhos do Pai, da família. Quantos casais que se separam, porque não querem prestar constas um ao outro, a sociedade, a família. Não querem dar satisfação a ninguém, e por isso se separam. Muitos separam-se porque só querem saber de diversão de satisfação, que alegam não ter encontrado no lar, na família. Filhos revoltados, querem sair, gastar, se divertir, aprontar. Tudo é permitido. Quantos sonhos se vão por causa disso. Quantas pessoas perdem a vida por causa disso.
Também somos filho prodigo. Toda vez que decido fazer coisas sozinho, toda vez que acho que não preciso de Deus,  que não preciso de família, do próximo, eu sou. Abandonamos Deus, sua casa, seus mandamentos por causa do orgulho, da soberba.
Santo Agostinho diz: “O homem por onde anda, sem se apoiar em Deus, só encontra sofrimento”.
E foi o que aconteceu com esse filho, que foi embora, pegou a fortuna do Pai, e gastou tudo em festas, drogas, prostituição, amigos. Pegou o dinheiro e desapareceu até chegar ao fundo do poço, na lama. E é isso, toda vez que a felicidade vem do pecado ela é passageira, ilusória, dura pouco, e logo vem o vazio.
Foi nessa hora, que caiu em si, olhou para a realidade, e lembrou que na sua casa tinha pão, tinha amor, amor de Pai, que nunca abandona um filho. O Amor do Pai o fez refletir, e voltar.
O filho resolve voltar, e “de longe “o Pai, o vê. O Pai avista-o de longe, porque o Pai desde o dia que o filho saiu de casa, o esperava ansiosamente. Todos os dias saia, olhava, para os lados, e para o horizonte, esperando a volta. Nunca desistiu, nunca desanimou, nunca achou que ele não voltasse mais.
Assim é nosso Deus. Fica sempre esperando a nossa volta. Não importa o que fizemos, ou deixamos de fazer. Não importa a minha situação atual. Importa que Deus, sempre espera a nossa volta. Está de braços abertos, morreu de braços abertos, aguardando aquele que abrir o coração.
Um dia o coração daquele Pai bateu mais forte. Viu ao longe um menino magro, sujo, andando com dificuldade, com medo, com vergonha pelo falta praticada e não teve dúvidas: era seu filho.
É a cena do amor de Deus por toda a humanidade. De um lado o filho caminhando devagar, envergonhado com o que fez, triste, abatido. De outro lado, Deus Pai correndo de braços abertos, acolhendo, amando. O filho que falar, pedir desculpas, mas o Pai quer somente abraçar,  porque já perdoou o que fizemos.
 
Atitudes de amor desse Pai, que também é aplicado a nosso Pai do céu, atitudes que curam o nosso coração.
- Acolheu, não julgou, não condenou, não maltratou.
- Vestiu, colocou roupas, deu dignidade, a quem estava na lama.
- Nunca desistiu, nunca desanimou, sempre esperou e pacientemente, dando tempo para se arrepender.
- Respeitou a liberdade, mesmo o filho sendo egoísta, ambicioso.
- Amou incondicionalmente, não importa o que o filho fez, o deixou de fazer., continuou amando,
E no final da história foram festejar porque o filho estava perdido, e a casa retornou. É o que acontece no céu, quando um filho retorna aos braços do Pai, depois de ter falhado, errado nesta vida. Deus faz festa mesmo, porque não quer perder nenhum de seus filhos, porque me ama, e te ama incondicionalmente, dá a vida por cada um de nós.
 
Oração:
Tente imaginar, o rapaz voltando para casa, vem devagar, pensativo. Será que meu pai vai me receber? Não sou digno de ser tratado como filho. Pensão em não mais voltar, em não mais prosseguir a a viagem, afinal cometeu falta grave. Quando dúvida vem em nosso coração inquieto, ansioso.
Mas querido, tenha coragem de voltar. Mesmo que caímos no pecado, por pior que seja, tenhamos coragem. O Senhor nos chama. Ele morreu na cruz para poder lavar a nossa alma. Ele morreu na cruz, para nos libertar desse peso. Arrependa-se, caia em si, prometa, não votar mais a pecar. Seja sincero diante de Deus. Sim Senhor, errei, falhei, não mereço o vosso perdão, porém sei que és misericordioso. Lava-me nessa hora com seu sangue redentor, purifica-me, vou mudar, não vou mais pecar, errar. Vem em meu socorro Senhor da glória. Te peço, te clamo. Vem em meu auxilio. Obrigado Senhor., Amém./
Espoti  05/2014.

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